O cão de água português
Saúde
De modo geral, o cão d’água português costuma ser bastante saudável e resistente. A raça, porém, possui predisposição genética à displasia coxofemoral e a problemas oculares como a catarata e a atrofia progressiva da retina.
Pêlos
O cão d’água português possui uma tosa bem específica e característica que facilita a natação. Se não tosado, seu pelo ondulado pode desenvolver nós especialmente quando não secado de forma adequada. Cães d’água contam com pelagem interna e externa. A raça possui variações de pelos longos e ondulados (mais comum) e pelos curtos e encaracolados. Embora o preto e o preto com branco sejam os mais vistos, existem também a cor de creme, fulvo e fulvo com branco.
Habilidade
Exemplares de cão d’água de Portugal podem latir em excesso, mas costumam ser extremamente obedientes - o que facilita na sua educação. Por natureza, eles adoram fazer o que lhes é pedido e não são teimosos. Eles são bastante sensíveis e, por isso, precisam de treinadores gentis. Broncas costumam ser desnecessárias para a raça, que na maioria do tempo está aberta a novas lições e aprendizados. São cães bastante inteligentes e isso pode ser usado a favor de seus tutores, pois é algo que facilita - e muito - o vínculo com o cão d’água.
Comportamento
Fiel e muito afetuoso com seus humanos, o cão d’água costuma ser também bastante receptivo com outros animais. Se socializado desde filhote, ele se mostra sempre amistoso, se destacando como uma boa companhia para crianças e idosos.
Tempo de vida
A expectativa de vida de um cão d’água português gira em torno de 15 anos.
Cuidados
Os de pelo encaracolado têm mais problemas com nós. É indicado que esses sejam escovados pelo menos a cada dois dias. É recomendado realizar uma tosa da raça de duas a três vezes ao ano. Por ser um cachorro de trabalho e que adora atividades ao ar livre, o cão d’água português precisa de espaço e de pais humanos dedicados, que explorem seu lado aventureiro.
Curiosidades
O cão d’água português surgiu no Algarve, no século XVI, época em que acompanhava pescadores e os auxiliava a pegar objetos caídos no mar. Eles também eram usados como “cães mensageiros”, que enviavam cartas de um barco para outro.
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